terça-feira, 28 de junho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
A IGREJA DO DIABO - Machado de Assis
De uma idéia mirífica
Conta um velho manuscrito beneditino que o Diabo, em certo dia, teve a idéia de
fundar uma igreja. Embora os seus lucros fossem contínuos e grandes, sentia-se humilhado
com o papel avulso que exercia desde séculos, sem organização, sem regras, sem cânones,
sem ritual, sem nada. Vivia, por assim dizer, dos remanescentes divinos, dos descuidos e
obséquios humanos. Nada fixo, nada regular. Por que não teria ele a sua igreja? Uma igreja
do Diabo era o meio eficaz de combater as outras religiões, e destruí-las de uma vez.
— Vá, pois, uma igreja, concluiu ele. Escritura contra Escritura, breviário contra
breviário. Terei a minha missa, com vinho e pão à farta, as minhas prédicas, bulas, novenas
e todo o demais aparelho eclesiástico. O meu credo será o núcleo universal dos espíritos, a
minha igreja uma tenda de Abraão. E depois, enquanto as outras religiões se combatem e se
dividem, a minha igreja será única; não acharei diante de mim, nem Maomé, nem Lutero.
Há muitos modos de afirmar; há só um de negar tudo.
Dizendo isto, o Diabo sacudiu a cabeça e estendeu os braços, com um gesto
magnífico e varonil. Em seguida, lembrou-se de ir ter com Deus para comunicar-lhe a idéia,
e desafiá-lo; levantou os olhos, acesos de ódio, ásperos de vingança, e disse consigo: —
Vamos, é tempo. E rápido, batendo as asas, com tal estrondo que abalou todas as províncias
do abismo, arrancou da sombra para o infinito azul.
Capítulo II
Entre Deus e o Diabo
Deus recolhia um ancião, quando o Diabo chegou ao céu. Os serafins que
engrinaldavam o recém-chegado, detiveram-se logo, e o Diabo deixou-se estar à entrada
com os olhos no Senhor.
— Que me queres tu? perguntou este.
— Não venho pelo vosso servo Fausto, respondeu o Diabo rindo, mas por todos os
Faustos do século e dos séculos.
— Explica-te.
— Senhor, a explicação é fácil; mas permiti que vos diga: recolhei primeiro esse
bom velho; dai-lhe o melhor lugar, mandai que as mais afinadas cítaras e alaúdes o recebam
com os mais divinos coros...
— Sabes o que ele fez? perguntou o Senhor, com os olhos cheios de doçura.
— Não, mas provavelmente é dos últimos que virão ter convosco. Não tarda muito
que o céu fique semelhante a uma casa vazia, por causa do preço, que é alto. Vou edificar
uma hospedaria barata; em duas palavras, vou fundar uma igreja. Estou cansado da minha
desorganização, do meu reinado casual e adventício. É tempo de obter a vitória final e
completa. E então vim dizer-vos isto, com lealdade, para que me não acuseis de
dissimulação... Boa idéia, não vos parece?
— Vieste dizê-la, não legitimá-la, advertiu o Senhor.
— Tendes razão, acudiu o Diabo; mas o amor-próprio gosta de ouvir o aplauso dos
mestres. Verdade é que neste caso seria o aplauso de um mestre vencido, e uma tal
exigência... Senhor, desço à terra; vou lançar a minha pedra fundamental.
— Vai.
— Quereis que venha anunciar-vos o remate da obra?
— Não é preciso; basta que me digas desde já por que motivo, cansado há tanto da
tua desorganização, só agora pensaste em fundar uma igreja.
O Diabo sorriu com certo ar de escárnio e triunfo. Tinha alguma idéia cruel no
espírito, algum reparo picante no alforje de memória, qualquer coisa que, nesse breve
instante de eternidade, o fazia crer superior ao próprio Deus. Mas recolheu o riso, e disse:
— Só agora concluí uma observação, começada desde alguns séculos, e é que as
virtudes, filhas do céu, são em grande número comparáveis a rainhas, cujo manto de veludo
rematasse em franjas de algodão. Ora, eu proponho-me a puxá-las por essa franja, e trazêlas
todas para minha igreja; atrás delas virão as de seda pura...
— Velho retórico! murmurou o Senhor.
— Olhai bem. Muitos corpos que ajoelham aos vossos pés, nos templos do mundo,
trazem as anquinhas da sala e da rua, os rostos tingem-se do mesmo pó, os lenços cheiram
aos mesmos cheiros, as pupilas centelham de curiosidade e devoção entre o livro santo e o
bigode do pecado. Vede o ardor, — a indiferença, ao menos, — com que esse cavalheiro
põe em letras públicas os benefícios que liberalmente espalha, — ou sejam roupas ou botas,
ou moedas, ou quaisquer dessas matérias necessárias à vida... Mas não quero parecer que
me detenho em coisas miúdas; não falo, por exemplo, da placidez com que este juiz de
irmandade, nas procissões, carrega piedosamente ao peito o vosso amor e uma comenda...
Vou a negócios mais altos...
Nisto os serafins agitaram as asas pesadas de fastio e sono. Miguel e Gabriel fitaram
no Senhor um olhar de súplica. Deus interrompeu o Diabo.
— Tu és vulgar, que é o pior que pode acontecer a um espírito da tua espécie,
replicou-lhe o Senhor. Tudo o que dizes ou digas está dito e redito pelos moralistas do
mundo. É assunto gasto; e se não tens força, nem originalidade para renovar um assunto
gasto, melhor é que te cales e te retires. Olha; todas as minhas legiões mostram no rosto os
sinais vivos do tédio que lhes dás. Esse mesmo ancião parece enjoado; e sabes tu o que ele
fez?
— Já vos disse que não.
— Depois de uma vida honesta, teve uma morte sublime. Colhido em um naufrágio,
ia salvar-se numa tábua; mas viu um casal de noivos, na flor da vida, que se debatiam já
com a morte; deu-lhes a tábua de salvação e mergulhou na eternidade. Nenhum público: a
água e o céu por cima. Onde achas aí a franja de algodão?
— Senhor, eu sou, como sabeis, o espírito que nega.
— Negas esta morte?
— Nego tudo. A misantropia pode tomar aspecto de caridade; deixar a vida aos
outros, para um misantropo, é realmente aborrecê-los...
— Retórico e sutil! exclamou o Senhor. Vai, vai, funda a tua igreja; chama todas as
virtudes, recolhe todas as franjas, convoca todos os homens... Mas, vai! vai!
Debalde o Diabo tentou proferir alguma coisa mais. Deus impusera-lhe silêncio; os
serafins, a um sinal divino, encheram o céu com as harmonias de seus cânticos. O Diabo
sentiu, de repente, que se achava no ar; dobrou as asas, e, como um raio, caiu na terra.
Capítulo III
A boa nova aos homens
Uma vez na terra, o Diabo não perdeu um minuto. Deu-se pressa em enfiar a cogula
beneditina, como hábito de boa fama, e entrou a espalhar uma doutrina nova e
extraordinária, com uma voz que reboava nas entranhas do século. Ele prometia aos seus
discípulos e fiéis as delícias da terra, todas as glórias, os deleites mais íntimos. Confessava
que era o Diabo; mas confessava-o para retificar a noção que os homens tinham dele e
desmentir as histórias que a seu respeito contavam as velhas beatas.
— Sim, sou o Diabo, repetia ele; não o Diabo das noites sulfúreas, dos contos
soníferos, terror das crianças, mas o Diabo verdadeiro e único, o próprio gênio da natureza,
a que se deu aquele nome para arredá-lo do coração dos homens. Vede-me gentil e airoso.
Sou o vosso verdadeiro pai. Vamos lá: tomai daquele nome, inventado para meu desdouro,
fazei dele um troféu e um lábaro, e eu vos darei tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo...
Era assim que falava, a princípio, para excitar o entusiasmo, espertar os indiferentes,
congregar, em suma, as multidões ao pé de si. E elas vieram; e logo que vieram, o Diabo
passou a definir a doutrina. A doutrina era a que podia ser na boca de um espírito de
negação. Isso quanto à substância, porque, acerca da forma, era umas vezes sutil, outras
cínica e deslavada.
Clamava ele que as virtudes aceitas deviam ser substituídas por outras, que eram as
naturais e legítimas. A soberba, a luxúria, a preguiça foram reabilitadas, e assim também a
avareza, que declarou não ser mais do que a mãe da economia, com a diferença que a mãe
era robusta, e a filha uma esgalgada. A ira tinha a melhor defesa na existência de Homero;
sem o furor de Aquiles, não haveria a Ilíada: "Musa, canta a cólera de Aquiles, filho de
Peleu..." O mesmo disse da gula, que produziu as melhores páginas de Rabelais, e muitos
bons versos de Hissope; virtude tão superior, que ninguém se lembra das batalhas de
Luculo, mas das suas ceias; foi a gula que realmente o fez imortal. Mas, ainda pondo de
lado essas razões de ordem literária ou histórica, para só mostrar o valor intrínseco daquela
virtude, quem negaria que era muito melhor sentir na boca e no ventre os bons manjares,
em grande cópia, do que os maus bocados, ou a saliva do jejum? Pela sua parte o Diabo
prometia substituir a vinha do Senhor, expressão metafórica, pela vinha do Diabo, locução
direta e verdadeira, pois não faltaria nunca aos seus com o fruto das mais belas cepas do
mundo. Quanto à inveja, pregou friamente que era a virtude principal, origem de
propriedades infinitas; virtude preciosa, que chegava a suprir todas as outras, e ao próprio
talento.
As turbas corriam atrás dele entusiasmadas. O Diabo incutia-lhes, a grandes golpes
de eloqüência, toda a nova ordem de coisas, trocando a noção delas, fazendo amar as
perversas e detestar as sãs.
Nada mais curioso, por exemplo, do que a definição que ele dava da fraude.
Chamava-lhe o braço esquerdo do homem; o braço direito era a força; e concluía: Muitos
homens são canhotos, eis tudo. Ora, ele não exigia que todos fossem canhotos; não era
exclusivista. Que uns fossem canhotos, outros destros; aceitava a todos, menos os que não
fossem nada. A demonstração, porém, mais rigorosa e profunda, foi a da venalidade. Um
casuísta do tempo chegou a confessar que era um monumento de lógica. A venalidade,
disse o Diabo, era o exercício de um direito superior a todos os direitos. Se tu podes vender
a tua casa, o teu boi, o teu sapato, o teu chapéu, coisas que são tuas por uma razão jurídica e
legal, mas que, em todo caso, estão fora de ti, como é que não podes vender a tua opinião, o
teu voto, a tua palavra, a tua fé, coisas que são mais do que tuas, porque são a tua própria
consciência, isto é, tu mesmo? Negá-lo é cair no absurdo e no contraditório. Pois não há
mulheres que vendem os cabelos? não pode um homem vender uma parte do seu sangue
para transfundi-lo a outro homem anêmico? e o sangue e os cabelos, partes físicas, terão um
privilégio que se nega ao caráter, à porção moral do homem? Demonstrado assim o
princípio, o Diabo não se demorou em expor as vantagens de ordem temporal ou
pecuniária; depois, mostrou ainda que, à vista do preconceito social, conviria dissimular o
exercício de um direito tão legítimo, o que era exercer ao mesmo tempo a venalidade e a
hipocrisia, isto é, merecer duplicadamente.
E descia, e subia, examinava tudo, retificava tudo. Está claro que combateu o
perdão das injúrias e outras máximas de brandura e cordialidade. Não proibiu formalmente
a calúnia gratuita, mas induziu a exercê-la mediante retribuição, ou pecuniária, ou de outra
espécie; nos casos, porém, em que ela fosse uma expansão imperiosa da força imaginativa,
e nada mais, proibia receber nenhum salário, pois equivalia a fazer pagar a transpiração.
Todas as formas de respeito foram condenadas por ele, como elementos possíveis de um
certo decoro social e pessoal; salva, todavia, a única exceção do interesse. Mas essa mesma
exceção foi logo eliminada, pela consideração de que o interesse, convertendo o respeito
em simples adulação, era este o sentimento aplicado e não aquele.
Para rematar a obra, entendeu o Diabo que lhe cumpria cortar por toda a
solidariedade humana. Com efeito, o amor do próximo era um obstáculo grave à nova
instituição. Ele mostrou que essa regra era uma simples invenção de parasitas e negociantes
insolváveis; não se devia dar ao próximo senão indiferença; em alguns casos, ódio ou
desprezo. Chegou mesmo à demonstração de que a noção de próximo era errada, e citava
esta frase de um padre de Nápoles, aquele fino e letrado Galiani, que escrevia a uma das
marquesas do antigo regime: "Leve a breca o próximo! Não há próximo!" A única hipótese
em que ele permitia amar ao próximo era quando se tratasse de amar as damas alheias,
porque essa espécie de amor tinha a particularidade de não ser outra coisa mais do que o
amor do indivíduo a si mesmo. E como alguns discípulos achassem que uma tal explicação,
por metafísica, escapava à compreensão das turbas, o Diabo recorreu a um apólogo: —
Cem pessoas tomam ações de um banco, para as operações comuns; mas cada acionista não
cuida realmente senão nos seus dividendos: é o que acontece aos adúlteros. Este apólogo
foi incluído no livro da sabedoria.
Capítulo IV
Franjas e franjas
A previsão do Diabo verificou-se. Todas as virtudes cuja capa de veludo acabava
em franja de algodão, uma vez puxadas pela franja, deitavam a capa às urtigas e vinham
alistar-se na igreja nova. Atrás foram chegando as outras, e o tempo abençoou a instituição.
A igreja fundara-se; a doutrina propagava-se; não havia uma região do globo que não a
conhecesse, uma língua que não a traduzisse, uma raça que não a amasse. O Diabo alçou
brados de triunfo.
Um dia, porém, longos anos depois notou o Diabo que muitos dos seus fiéis, às
escondidas, praticavam as antigas virtudes. Não as praticavam todas, nem integralmente,
mas algumas, por partes, e, como digo, às ocultas. Certos glutões recolhiam-se a comer
frugalmente três ou quatro vezes por ano, justamente em dias de preceito católico; muitos
avaros davam esmolas, à noite, ou nas ruas mal povoadas; vários dilapidadores do erário
restituíam-lhe pequenas quantias; os fraudulentos falavam, uma ou outra vez, com o
coração nas mãos, mas com o mesmo rosto dissimulado, para fazer crer que estavam
embaçando os outros.
A descoberta assombrou o Diabo. Meteu-se a conhecer mais diretamente o mal, e
viu que lavrava muito. Alguns casos eram até incompreensíveis, como o de um droguista
do Levante, que envenenara longamente uma geração inteira, e, com o produto das drogas,
socorria os filhos das vítimas. No Cairo achou um perfeito ladrão de camelos, que tapava a
cara para ir às mesquitas. O Diabo deu com ele à entrada de uma, lançou-lhe em rosto o
procedimento; ele negou, dizendo que ia ali roubar o camelo de um drogomano; roubou-o,
com efeito, à vista do Diabo e foi dá-lo de presente a um muezim, que rezou por ele a Alá.
O manuscrito beneditino cita muitas outras descobertas extraordinárias, entre elas esta, que
desorientou completamente o Diabo. Um dos seus melhores apóstolos era um calabrês,
varão de cinqüenta anos, insigne falsificador de documentos, que possuía uma bela casa na
campanha romana, telas, estátuas, biblioteca, etc. Era a fraude em pessoa; chegava a meterse
na cama para não confessar que estava são. Pois esse homem, não só não furtava ao jogo,
como ainda dava gratificações aos criados. Tendo angariado a amizade de um cônego, ia
todas as semanas confessar-se com ele, numa capela solitária; e, conquanto não lhe
desvendasse nenhuma das suas ações secretas, benzia-se duas vezes, ao ajoelhar-se, e ao
levantar-se. O Diabo mal pôde crer tamanha aleivosia. Mas não havia que duvidar; o caso
era verdadeiro.
Não se deteve um instante. O pasmo não lhe deu tempo de refletir, comparar e
concluir do espetáculo presente alguma coisa análoga ao passado. Voou de novo ao céu,
trêmulo de raiva, ansioso de conhecer a causa secreta de tão singular fenômeno. Deus
ouviu-o com infinita complacência; não o interrompeu, não o repreendeu, não triunfou,
sequer, daquela agonia satânica. Pôs os olhos nele, e disse-lhe:
— Que queres tu, meu pobre Diabo? As capas de algodão têm agora franjas de seda,
como as de veludo tiveram franjas de algodão. Que queres tu? É a eterna contradição
humana.
Fonte: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000195.pdf
Quem sou eu? (ou breve histórico da humanida???)
O texto dizia:
Eu sou um adulto que esquece que cresceu, uma criança que não sabe o que quer ser quando crescer...
Mas, estudando um pouco de ciência, descobri que Galileu e Copernico nos colocaram num planeta que gira em torno do Sol em vez de sermos o centro do Universo com tudo girando em torno de nós como se imaginava. A Astronomia mostrou que somos algo insignificante diante de tudo que existe: nossa estrela é uma das bilhões de estrelas na Via Láctea, a qual é uma das bilhões de galáxias existentes. Somos apenas um dos seres imagináveis, insignificante, do Universo. E Darwin nos mostrou que apenas tivemos sorte de estar num planeta que possibilitou condições adequadas para a vida evoluir. Somos uma das manifestações atuais de vida, não vai ser para sempre, mas mesmo assim nos achamos no direito de nos considerar a espécie mais racional do planeta, senao do universo. Gastamos todos os recursos naturais existentes no ambiente em que vivemos, estamos nos auto-destruindo.
A cada dia geramos mais e mais lixo, consumimos incansavelmente tudo o que há para se consumir, nossos conceitos sobre as pessoas estão de mal a pior (consideramos melhor aqueles que conseguem consumir mais - com mais dinheiro - e escalamos pessoas mais ou menos importantes na sociedade conforme o cargo que elas exercem para ganhar dinheiro - "ahh, o Sr. é médico? juiz? tem uma mesa reservada para o Sr..."). Vivemos para trabalhar e não trabalhamos para viver, como pensamos, nossa vida gira em torno do dinheiro, mas quando finalmente o temos não conseguimos gastar para nos divertir, não conseguimos usá-lo para aproveitar com nossas famílias e/ou amigos, pois o pouco que temos queremos fazer “novos investimentos”, em roupas para nos sentirmos melhor, em melhores carros, melhores casas, melhores....só o que não melhora é a nossa mentalidade...
Diante disso, e de muito mais que tenho a dizer, sou uma pessoa isolada, prefiro ficar em casa, sonhando num novo amanhã...contradição??? Bem, é a eterna contradição humana...nao leu ainda? É Machado de Assis, e é sobre isso que estou falando: lemos pouco, por isso temos pouca informação, acreditamos muito no que as pessoas nos dizem, principalmente a mídia, falamos abobrinhas o tempo todo...ah! Sinceramente, estou cansada disso!
Sabemos pouco ou quase nada sobre as leis que regem nosso mundo, sobre nosso corpo, sobre leis da natureza...sobre nós mesmos.
Como buscamos felicidade? Nos vestindo melhor, comprando um carro e uma casa boa, lançamentos de celulares, computadores, video-games...consumindo!
Entao, vamos ver no que vai dar isso, talvez um dia alguém viva nesse planeta e diga o que dizemos dos dinossauros... "eles viveram aqui, mas não se sabe ao certo o que aconteceu para que fossem extintos, talvez uma grande colisão do planeta, talvez grande aquecimento ou resfriamento, talvez uma onda gigante (tsunami lembra isso) ou talvez eles tenham gastado todos os recursos naturais até que ninguem mais conseguiu sobreviver..."
ai e eu ODEIO TANTO A HUMANIDADE...odeio pessoas exibidas, arrogantes, extremistas....
ahh mas EU ADORO TANTO A HUMANIDADE...adoro pessoas reias, pessoas que admitem quem sao, extrovertidas (sinceras), silenciosas, crianças, aprendizes de ser humano melhor... (mais animal)
é a eterna contradição humana! nao tem jeito!
sábado, 18 de junho de 2011
Festa da Linguiça - 16 de julho
16 de Julho no Centro de Cultura e Eventos em Chapecó/SC.
Você não pode ficar de fora.
Jantar e Baile. Mesas para 8 pessoas a R$ 240,00 (R$ 30,00 por pessoa).
Confira o delicioso cardápio elaborado especialmente a base de linguiças:
- Linguiça Almeã Branca
- Linguiça Bock
- Linguiça Spritzwurst
- Linguiça de Cordeior
- Linguiça de Frango
- Linguiça Defumada Fininnha
- Liguiça Calabresa Acebolada
- Liguiça Toscana à Mineira
- Lasanha de Linguiça
- Penne à Calabresa
- Arroz à Camperia
- Batata Soutê
- Molhos Golf, Mostarda e Catchup
- Farofas Apti
- Cuca Alemã e Pão
- Chucrute e Repolho Roxo
- Saladas e Frutas
Baile com a Orquestra Continental de Itapiranga/SC.
Mesas Limitadas. Garanta já a sua.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
SHOW GURI DE URUGUAIANA dia 23
com Jair Kobe e convidados.
Quinta Feira
23 de junho - 20h30
no Teatro Municipal de Chapecó
Ingressos antecipados na RÜDIGER
Rua Fernando Machado, 3118 (49) 3361 0500
R$ 50,00 Inteira
R$ 25,00 Meia (estudantes e maiores de 60 anos)
R$ 25,00 Cliente Porto Seguro e Acompanhante
R$ 40,00 Promocional antecipado até o dia 22
No dia 23, devido ao feriado, os ingressos estão a venda a partir das 14 horas na bilheteria do teatro
Alteração da idade de doadores de sangue
Fonte:http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS111051
sexta-feira, 10 de junho de 2011
A letra T
A Grasiely Perosso me deu a letra T...
Tropa sem Tamanho, To Trêmula...Tantos Textos, Tantos Tratados...Tao Trabalhosa Tal Tarefa!
Turcos, Tupis, Todos: Toquem Tambores! Tanto Tenho a Tecer! Tem Tempero Todo Tempo. Tenho Truque e To Triturando Toda Tucumã. Talvez Teremos Tenso Temporal!
Tá ..tá ... tá....
Gosto de: Transpirar, Transar, Tarado, Tesão, Transparência, Toneladas de Troféus, Tapioca, Tango, Telescópio, Tambores, Tamborins, Telenovela, Telejornalismo, Taoísmo, Tangerina, Tartarugas, Táxi, Taxista, Telecomunicação, Tomografia, , Thursday, Tatuagem, Tatuadores, Tráfego.
Tóooin!!! Tropecei...To Tonta!....Tarde, Tenho que Trabalhar.
Não gosto de: Túmolo, Tabagismo, Traqueostomia, Tabe, Tifo, Tuberculose, Tabus, Tensão, Tapear, Tricotar, Taxímetro, Taxa , Tarifas, Tártaro, Taturana, Telegrama, Tecnicismo, Tráfico...
Tristeza...Tantos Tesouros Triturados!
Uma pessoa que gosto: Tantas Terezinhas, Tiagos, Tamiris, Taíses, Thaisas...Tem Taísa Drevs Também!
(Uma brincadeira no Facebook)
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o Brasil é bom exemplo no combate ao tabagismo.
"A situação de controle do tabaco na América Latina é muito positiva. Temos exemplos notáveis dos avanços que se produziram. O Uruguai é um, com a implementação do Convênio Marco para o Controle do Tabaco, que reduziu notavelmente a prevalência do consumo de tabaco no país", disse Armando Peruga, responsável pela Iniciativa Livre de Tabaco do organismo.
"Entre eles também está o Brasil, que tem uma prevalência relativamente baixa, com a proibição de publicidade, e ambientes livres de cigarro em alguns estados do país", declarou Peruga à Agência Efe.
Apenas seis anos após esse tratado entrar em vigor, os especialistas acreditam que se está vencendo a batalha contra o fumo que, no entanto, matará neste ano seis milhões de pessoas no mundo, incluindo 600 mil não fumantes que ficam expostos à fumaça.
"Se não forem adotadas novas medidas, em 2030 o tabaco pode causar a morte de 8 milhões de pessoas por ano", acrescentou.
De acordo com os dados da OMS, se for mantida a atual tendência, o século XXI poderia terminar com 1 bilhão de mortes relacionadas ao tabaco.
O Convênio Marco para o Controle do Tabaco foi adotado em 2003 e entrou em vigor em 2005.
"A maioria dos países latino-americanos faz parte do Convênio" com ausências como a da Argentina, destacou Peruga.
O especialista citou como exemplo de políticas bem-sucedidas neste terreno o Uruguai, que conseguiu reduzir a prevalência do tabagismo de 46% para 31% em três anos.
"Ambientes livres de fumaça também foram implementados no Peru, Panamá, Honduras, Guatemala e Venezuela. O México também teve muitos avanços e temos uma redução da prevalência de 2006 a 2009 de 30% para 25%, graças a leis federais e a algumas leis estaduais", acrescentou.
Proposta de redução de IPI para carros menos poluentes
Para incentivar a produção brasileira de carros menos poluentes, o governo pretende reduzir o IPI.
A dificuldade em aperfeiçoar os veículos estaria na pressão exercida pelas montadoras, grandes empregadoras e pagadoras de impostos. Os estudos do governo consideram como ideal o modelo europeu, onde carros com motores mais potentes são menos poluentes que no Brasil.
Em contrapartida, as empresas terão de investir mais em tecnologia para desenvolver motores mais eficientes e que emitam uma menor quantidade de gases nocivos para o meio ambiente, como o CO2. A nova política deve fazer com que a demanda por etanol e gasolina seja menor.
A redução do uso de combustíveis é um objetivo que o governo tem neste momento em que elabora uma série de medidas para evitar a oscilação drástica dos preços do etanol. Essa volatilidade é consequência da oferta e da demanda do produto, de acordo com os períodos de safra e entressafra da cana-de-açúcar.
Quando os canaviais estão produtivos, o preço do etanol cai nas bombas e, no intervalo entre o fim da produção e início de uma nova plantação, dispara. A discussão passa por três eixos: emissão-eficiência, tecnologia e competitividade. A necessidade de redução de poluentes é um consenso no governo, mas, para técnicos do Ministério da Agricultura, essa diminuição tem de vir acompanhada de uma maior eficiência dos motores em relação à queima de combustíveis.
Já houve redução de IPI no Brasil, em janeiro de 2009, por outro motivo: a crise econômica
Em março, foi prorrogada para junho e novamente renovada. Estima-se que o governo deixou de arrecadar R$ 1,75 bilhão com a medida.
O IPI foi reduzido também para caminhões, eletrodomésticos e materiais de construção. A partir de 1.º de outubro de 2009, o estímulo à venda de automóveis começou a ser retirado pelo governo.
Agora o governo tem um outro bom motivo para que isso aconteça de novo.
Gostei da ideia!
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110609/not_imp729919,0.php
Nuvem de cinzas de vulcão chileno faz Gol cancelar voos de Chapecó
A companhia já havia anunciado o cancelamento dos voos com destino a Porto Alegre e Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, Buenos Aires (Argentina) e Montevidéu (Uruguai).
A Gol pede aos clientes com voos marcados para o Rio Grande do Sul que entrem em contato com a companhia para obter mais informações. A decisão de suspender os voos baseia-se em prognósticos que apontam o avanço da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue sobre o espaço aéreo brasileiro.
Em imagens de satélite, é possível visualizar uma espessa nuvem avançando em direção à Região Sul, segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Sobre: "Nuvem de cinzas de vulcão chileno faz Gol cancelar novos voos" Disponível em
http://www.oreporter.com/detalhes.php?id=50779
Ainda ontem os primeiros voos foram cancelados no Rio Grande do Sul, conforme a notícia divulgada em http://www.destakjornal.com.br/readContent.aspx?id=15,99605:
As cinzas do vulcão chileno Puyehue, que entrou em erupção no sábado, chegaram ontem no fim da tarde à cidade gaúcha de Bagé (RS), o que causou o fechamento do aeroporto local.
A previsão era de que a nuvem vulcânica chegasse à capital do Rio Grade do Sul, Porto Alegre, no final da noite, e como medida preventiva, cinco aéreas, entre elas a TAM e a Gol, cancelaram voos entre cidades do país e o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, e em Caxias do Sul.
O meteorologista Leandro Puchalski explica que as cinzas estão se deslocando graças a um jato de vento muito forte que sopra em direção ao sul do país e deve seguir assim até hoje. Depois, ele explica, a direção deve mudar.
As companhias dizem que estão remarcando viagens ou darão reembolso no valor integral dos bilhetes.
Voos para exterior : Desde pela manhã a companhia também não estava voando para o Uruguai e Argentina As viagens internacionais seguem suspensas durante a manhã desta quarta-feira (8), segundo a Infraero, para destinos como Argentina, Chile e Uruguai. I Porto Alegre e Caxias voltaram ontem aos céus de Buenos Aires (Argentina), Montevidéu (Uruguai) e Assunção (Paraguai) e causaram um novo fechamento do espaço aéreo nessas capitais.
A TAM cancelou seus voos para as três capitais, enquanto a Gol não transportou passageiros para a Argentina e para o Uruguai. Até às 13h de ontem, 11 dos 20 voos internacionais da Gol haviam sido cancelados. A TAM teve cinco voos internacionais cancelados de 23 programados na parte da manhã, segundo a Infraero.
Em resumo, aqui em Chapecó está difícil até de carro. O bom é que, pelo menos em torno das 7h15, quando saí de casa, os motoristas estavam todos cautelosos, bem bonito de se ver. Afinal, estava difícil de enxergar os próximos 20 metros adiante...
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Parajasc 2011: Chapecó é vice-campeã
Estou observando o crescimento da cidade onde vivo e o que percebo é que Chapecó fica melhor a cada dia, tem os seus (incluindo jovens, idosos e deficientes) com bons resultados nas competições, e agora não são somente as meninas do Polpiolski (agora Unochapecó, eu sei, mas ainda não me acostumei com a ideia) que nos dão orgulho!
Além disso, cada vez mais pessoas estão caminhando / correndo nas ruas, no Ecoparque, no prolongamento...isso mostra que estamos percebendo a possibilidade de boa qualidade de vida.
Claro que o município tem muito para melhorar nesse (não temos ciclovia ainda!) e em outros sentidos, mas eu tenho esperanças, muitas - e ressaltadas pelo esporte.
A última notícia divulgada é sobre o ParaJasc realizado em São Miguel do Oeste, que não foi lá um ótimo resultado, mas mostra que Chapecó está entre as melhores equipes do Estado.
"A delegação de Chapecó, que contou com a participação de mais de 160 pessoas, entre atletas, técnicos, dirigentes e familiares, faturou o troféu de campeão geral no segmento deficiente físico (DF) e o terceiro lugar geral no segmento deficiente visual (DV). No segmento deficiente auditivo (DA), Chapecó ficou com o quarto lugar e no segmento deficiente intelectual (DI), em décimo lugar."
Aos interessados, mais informações em:
http://www.chapeco.sc.gov.br/prefeitura0/index.php?pagina=noticias_interna.php&id=1832
segunda-feira, 6 de junho de 2011
O grande desafio do Brasil: Fazer funcionar integralmente na prática o Sistema Único de Saúde.
Setti introduz o programa dizendo que "No discurso de posse, a presidenta Dilma Roussef disse que consolidar o SUS seria uma das grandes prioridades do governo e que quer transformar o Sistema em um dos melhores e maiores do mundo".
Neste trecho da entrevista, disponível no site da TV Senado, Marcio responde a perguntas como:
"Qual e o diagnóstico geral que se pode fazer do SUS?" e "Como alcançar o objetivo de transformar o Sistema em um dos melhores e maiores do mundo com tantas dificuldades?"
Disponível em http://www.senado.gov.br/noticias/tv/programaListaPadrao.asp?ind_click=&txt_titulo_menu=Resultado da pesquisa&IND_ACESSO=S&IND_PROGRAMA=&COD_PROGRAMA=&COD_MIDIA=50521&COD_VIDEO=52121&ORDEM=0&QUERY=cidadania entrevista&pagina=1
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Colação de grau da primeira turma EaD UFSC Chapecó
Parabéns aos alunos e à equipe da UFSC.
Sobre: http://www.chapeco.sc.gov.br/prefeitura0/index.php?pagina=noticias_interna.php&id=1806