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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Não confunda penumbra com luz


Uma coisa é querer ser iluminada, outra é ser. Negar aquilo que ainda é sombra, só faz com que a mudança não aconteça jamais.
Uma coisa é imaginar o ideal, teorizar sobre, outra é viver e sentir.
E olha que eu sou boa com teorias bonitinhas! Sei bem do que estou falando!
Mas posso dizer que as experiências têm me mostrado que admitir (para mim e para os envolvidos) é melhor que negar aquilo que preciso mudar, aquilo que julgo não-ideal, aquilo que me incomoda. Há um "ponto" específico que define esse "admitir", porque conseguimos falar que admitimos só para nos enganar também. Essa é outra forma de se manter fora da mudança: dizer que admite, vociferar a mudança, quando na verdade não passa de mais uma ilusão para se manter naquela situação que já se tornou nossa zona de conforto porque já conhecemos há muito tempo.
Sabe quando a gente percebe que mudou mesmo? Quando aquilo não incomoda mais. Mas não é tipo um "foda-se", é um não sentir mais vontade nem de mandar se fuder, é não se importar mais mesmo.
E digo que quem chega ao ponto de não se importar mais de verdade com algo que antes era importante, faz grande coisa! Esse está fazendo a tal diferença no mundo que todos queremos fazer. Estão aí os cânceres e todas as doenças "menores" que não nos deixam esquecer o quanto estamos doentes emocionalmente.
Então, em resumo, quando falamos que transcendemos algo, que superamos algo, mas continuamos pensando e falando naquilo (mesmo que seja pelo orgulho de ter superado), é porque não superamos coisa alguma!
É hora de mudar de atitude, porque a técnica usada não está funcionando.

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