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sábado, 30 de outubro de 2010

As muitas coisas que se falam na INTERNET

Eu sou apaixonada pela INTERNET, adoro navegar, pesquisar, falar com outras pessoas, ler...tudo que é possível. Com o tempo você acaba descobrindo quais são os sites confiáveis, como identificar um perfil fake e tudo fica ainda mais gostoso (eu mesma tenho adicionados ao meu orkut, perigosamente, perfis que sei serem fakes, mas acho-os divertidos...).
Mas a INTERNET é pública, e isso permite que qualquer pessoa fale o que queira, se identifique como queira e tudo que é possível quando uma pessoa está falando sem que os outros vejam "sua cara" (tanto no sentido físico quanto no moral). Não é de se estranhar, portanto, que isso cause muitos problemas. Fale-se de muito desses problemas, desde de um simples engano sobre uma informação qualquer até crimes como pedofilia. Ao meu simples e ignorante ponto de vista isso se dá não somente pela maldade das pessoas que praticam tais atos, quanto pela "inoscência" de quem os aceita.
Eu explico: na INTERNET quase tudo é possível, sendo assim torna-se possível fazer maldades e bondades, dependendo da intenção. Então por que nao conferir quem é "o outro" que me fala? Você consegue rastrear o número de IP de uma pessoa quando recebe um e-mail de tal, por que, então, se você está mantendo contato mais próximo com essa pessoa não conferir se ela mora onde diz que mora? Por que não verificar quem ela é realmente? Não que isso seja possível sempre, mas em casos especiais vale o esforço. Tudo deve ser feito com certa cautela, é claro, mas é para o próprio bem e, se a outra pessoa for no mínimo sensata, não vai se ofender ao descobrir que você buscou por tais informações. (Talvez ocorra justamente o contrário: ela se sinta lisonjeada por isso).
Percebo, então, quase diariamente o quanto as pessoas confiam em muitas babaquices que se falam nessa rede tão democrática. Não é difícil perceber. Quem ainda não recebeu uma correspondência eletrônica informando qualquer coisa que seja e garantindo que aquilo é verdade e deve, oobrigatoriamente, ser passada a muitas outras pessoas (normalmente com uma ameaça que, se a pessoa estiver num dia péssimo, terá a tendência de repassá-la o mais depressa possível para não perder tal dádiva ou não receber tal desgraça). Quando se trata de um assunto "mais importante" essa mensagem, normalmente, está assinada por um falso profissional da área (com ou sem o número do conselho que regulamenta tal profissão), para que aquilo seja visto, realmente, como uma verdade absoluta, tal como na mensagem atual sobre o Activia da Danone (veja meus maus comentários sobre o assunto em http://algoadizerainda.blogspot.com/2010/10/sobre-mensagem-do-danregularis.html) que, não sei qual foi a intenção do autor (ohhh...eu sou tão tão ingenua!), mas que foi disseminada pelos e-mails e agora virou até tema de debates em blogs.
Como se não bastasse os alertas sobre spams e todos os outros perigos, que sou quase inteiramente ignorante para citá-los, as pessoas não se envergonham em repassar a informação, afirmando nitida e convincentemente que deve ser repassado para o bem da humanidade. Ah! Com certeza...repassem e abram tudo que receberem, depois me tragam seus PCs para que eu formate, pois ele estará carregado de porcarias das mais diversas e divertidas, por favor! (eu formato mesmo, viu? heheheh)
Então, minha indignação hoje foi posta à prova quando recebi uma mensagem desse calão de um amigo que muito estimo e considero inteligente o suficiente para não acreditar em tais coisas. Não sei se a intenção dele foi me fazer rir, mas o sentimento que provocou, especialmente hoje que não estou com o melhor de meus humores, com certeza passou longe disso e me obrigou não só a repassar minha indignação como fazer duas (duas!) postagens aqui no blog sobre o assunto.

Não bastasse essa mensagem por e-mail, pareceu-me que a semana foi especial para esse assunto em minha vida, porque, coincidentemente, ontem, quando liguei a tv (eu tenho mania de chegar em casa e ligar a tv quando tenho os canais que gosto) estava num canal que muito aprecio e estavam discutindo sobre um assunto parecido. No programa Expressão Nacional, da TV Câmara (sim, eu sou do tipo mais chato de pessoa que assiste a esses canais) estavam com o apresentador Antonio Vital o deputado Paulo Henrique Lustosa, o cientista política Flavio Testa, a historiadora Regina Helena Alves da Silva(UFMG) e o secretário de assuntos legislativos do Ministério da Justiça, Felipe de Paula e falavam sobre "A Internet na Campanha Eleitoral" e as injustiças que podem provocar as informações não confirmadas e repassadas sem escrupulos pelos internautas, alguns inoscentemente, acreditando realmente que aquilo seja verdade, outros nem tanto, eu diria.
(o vídeo está disponível em http://www.camara.gov.br/internet/tvcamara/?lnk=EXPRESSAO-NACIONAL-DEBATE-USO-DA-INTERNET-NAS-CAMPANHAS-ELEITORAIS-BL-1&selecao=MAT&materia=112252&programa=110&velocidade=100K)

Por isso, eu sinto muito em informar, mas existem pessoas maldosas e nao se deve acreditar muito em muitas pessoas, porque elas mentem. Não por outro motivo devemos desconfiar de tudo que nos falam e, antes de acreditar, dar uma "espiadinha" pra verificar a veracidade da informação, se houver interesse no assunto.

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