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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Proposta de redução de IPI para carros menos poluentes

"Gastão". A avaliação é a de que o automóvel brasileiro é "gastão" e a indústria nacional tem condições de tornar o consumo energético menor.
Para incentivar a produção brasileira de carros menos poluentes, o governo pretende reduzir o IPI.
A dificuldade em aperfeiçoar os veículos estaria na pressão exercida pelas montadoras, grandes empregadoras e pagadoras de impostos. Os estudos do governo consideram como ideal o modelo europeu, onde carros com motores mais potentes são menos poluentes que no Brasil.
Em contrapartida, as empresas terão de investir mais em tecnologia para desenvolver motores mais eficientes e que emitam uma menor quantidade de gases nocivos para o meio ambiente, como o CO2. A nova política deve fazer com que a demanda por etanol e gasolina seja menor.
A redução do uso de combustíveis é um objetivo que o governo tem neste momento em que elabora uma série de medidas para evitar a oscilação drástica dos preços do etanol. Essa volatilidade é consequência da oferta e da demanda do produto, de acordo com os períodos de safra e entressafra da cana-de-açúcar.
Quando os canaviais estão produtivos, o preço do etanol cai nas bombas e, no intervalo entre o fim da produção e início de uma nova plantação, dispara. A discussão passa por três eixos: emissão-eficiência, tecnologia e competitividade. A necessidade de redução de poluentes é um consenso no governo, mas, para técnicos do Ministério da Agricultura, essa diminuição tem de vir acompanhada de uma maior eficiência dos motores em relação à queima de combustíveis.
Já houve redução de IPI no Brasil, em janeiro de 2009, por outro motivo: a crise econômica
Em março, foi prorrogada para junho e novamente renovada. Estima-se que o governo deixou de arrecadar R$ 1,75 bilhão com a medida.
O IPI foi reduzido também para caminhões, eletrodomésticos e materiais de construção. A partir de 1.º de outubro de 2009, o estímulo à venda de automóveis começou a ser retirado pelo governo.
Agora o governo tem um outro bom motivo para que isso aconteça de novo.

Gostei da ideia!

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110609/not_imp729919,0.php

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